ADEVIBEL - ELEIÇÃO 2021

CADASTRO DE ASSOCIADO APTO A VOTAR NA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE ELEIÇÃO DOS MEMBROS DA ADMINISTRAÇÃO DA ADEVIBEL NO DIA 19 DE OUTUBRO DE 2021

Lembramos que, o cadastramento para participação na assembleia Geral de eleição dos novos membros da administração, deve ser preenchido e enviado, até dia 8 de outubro de 2021.

Goalball

O goalball foi criado em 1946 pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle, que tinham como objetivo reabilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial
que ficaram cegos.
Nos Jogos de Toronto (1976) sete equipes masculinas participaram na condição de apresentação. Dois anos depois teve o primeiro Campeonato Mundial de Goalball,
na Áustria. Em 1980 na Paralimpíada de Arnhem, a modalidade iniciou como esporte paralímpico, somente na categoria masculina. Somente em Nova York, em
1984, que a categoria feminina fez sua estréia nos jogos paralímpicos. Em 1982, a Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA) começou a gerenciar
a modalidade.
Em 1985, o professor Steven Dubner do CADEVI, entidade de atendimento à pessoas cegas de São Paulo, apresentou a modalidade no Brasil. Entusiasmado, o
professor Mário Sérgio Fontes levou para a ADEVIPAR, do Paraná e mais tarde, realizaram o primeiro jogo entre as duas associações. Dois anos depois, em
Uberlândia, MG, aconteceu o primeiro campeonato brasileiro, sob a supervisão do professor Mário Sérgio, presidente da antiga ABDC. Atualmente a modalidade
é administrada pela CBDV.
O Brasil ainda está se desenvolvendo na modalidade. Só veio a participar de uma edição dos jogos paraolímpicos em 2004, com a seleção feminina e, somente
4 anos depois, com a masculina.
A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). De cada lado da quadra tem um gol com nove metros de largura e 1,3
de altura. As linhas de posicionamento dos jogadores, a linha do gol e algumas outras importantes para a orientação dos jogadores são marcadas por um barbante
preso com fita adesiva, permitindo que os atletas possam senti-las.
Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. Posicionados no espaço de três metros a partir da linha do goal, os atletas devem defender
as bolas lançadas pela equipe adversária e lançá-las em direção do gol adversário, rasteira, fazendo tocar em alguns pontos da quadra. Ganha o jogo quem
fizer mais gols dentro dos 24 minutos que dura uma partida, dividido em dois tempos.
Como cada equipe fica em seu espaço delimitado, não existe contato entre elas nesta modalidade, tornando-a mais fácil e de aparente segurança para novos
esportistas.
As equipes são formadas por três titulares e até três reservas; todos vendados ou utilizando um óculos opaco que impeça a visão de qualquer um dos jogadores.
É permitida a participação de todo atleta B1, B2 ou B3, porém, ratifica-se, todos jogam vendados.
A bola possui guizos em seu interior que emite sons – existem furos que permitem a passagem do som – para que os jogadores saibam sua direção. A bola tem
76 cm de diâmetro e pesa 1,25 kg e é mais ou menos do tamanho da de basquete.
O Goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre
o gol e o reinício do jogo ou nos intervalos, paradas técnicas e fim do jogo.
Fonte:
CPB